Mapeamento das normas brasileiras sobre a Inteligência Artificial aplicada ao Direito: uma análise à luz dos direitos fundamentais
Mapping Brazilian rules on Artificial Intelligence applied to Law: an analysis in the context of fundamental rights
DOI:
https://doi.org/10.47975/digital.law.vol.4.n.2.gomesPalabras clave:
Inteligência artificial, Regulação, Mapeamento, Normas jurídicas, Direitos fundamentaisResumen
Com a crescente aplicação da Inteligência Artificial (IA) no Direito, este artigo tem como objetivo mapear as normas vigentes e em tramitação, no Brasil, relacionadas à aplicação da inteligência artificial no âmbito jurídico e investigar como tais normas se alinham com os direitos fundamentais. Embora a inteligência artificial possa trazer avanços para o Direito, ela também apresenta riscos: questões como privacidade, transparência, exclusão digital e a garantia de não discriminação foram identificadas como pontos sensíveis. O estudo revela que o Brasil possui um arcabouço normativo em desenvolvimento para regular a aplicação da inteligência artificial no Direito. No entanto, é essencial que essas normas sejam constantemente revisadas e atualizadas, de modo a garantir a proteção e salvaguarda dos direitos. Ainda, há a necessidade de uma abordagem que vise garantir que a inteligência.
Descargas
Métricas
Citas
ALETRAS, N. et al. Predicting judicial decisions of the European Court of Human Rights: a natural language processing perspective. PeerJ Computer Science, v. 2, e 93, 2016. DOI: https://doi.org/10.7717/peerj-cs.93
ALEXY, Robert. Teoria dos direitos fundamentais. São Paulo: Malheiros, 2008.
ALVES, Juliana Fernandes. Possíveis contribuições da accountability, para a regulação do uso de inteligência artificial pelo Poder Judiciário Brasileiro frente à necessidade de estabelecer padrões éticos para essa tecnologia, no Brasil. 2020. 90 f. Monografia – Curso de Direito, Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão, 2020. Disponível em: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/15554. Acesso em: 10 jun. 2023.
ASIMOV, Isaac. Histórias de robôs. L&PM Editora, Porto Alegre: 2019.
AUTORIDADE NACIONAL DE PROTEÇÃO DE DADOS – ANPD. Análise preliminar do Projeto de Lei no 2338/2023, que dispõe sobre o uso da Inteligência Artificial. Disponível em: https://l1nk.dev/7JqWu. Acesso em: 22 jul. 2023.
CENSI, G. C. A fundamentação da decisão e a inteligência artificial no direito penal. Disponível em: https://ur1.app/UUsKc. Acesso em: 04 out. 2022.
COMISSÃO EUROPEIA. Carta europeia de ética sobre o uso da inteligência artificial em sistemas judiciais e seu ambiente. Estrasburgo, 5 out. 2019. Disponível em:https://acesse.dev/EpMua12. Acesso em: 05 out. 2021.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA. Justiça 4.0. Disponível em: https://ur1.app/Bb7m5 Acesso em: 04 jan. 2023.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (Brasil). Resolução no 332, de 21 de agosto de 2020. Dispõe sobre a ética, a transparência e a governança na produção e no uso de Inteligência Artificial no Poder Judiciário e dá outras providências. Brasília: DJe/CNJ, no 274, de 25.08.2020. Disponível em: https://l1nq.com/ECquf. Acesso em: 05 out. 2022.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (Brasil). Portaria no 271, de 04 de dezembro de 2020. Regulamenta o uso de Inteligência Artificial no âmbito do Poder Judiciário. Disponível em: https://l1nq.com/jfSKc. Acesso em: 05 out. 2022.
ESCOLA NACIONAL DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (ENAP). Regulação da Inteligência Artificial. 2022. Disponível em: https://encurtador.com.br/ixSV3 Acesso em: 04 out. 2022.
FILHO, A. S; LIMA, C. R. A indecisão judicial e os algoritmos tóxicos: pelo direito de revisão das decisões automatizadas. Revista Brasileira de Inteligência Artificial e Direito. Anais da III Mostra de Reviews, Cases e Insights do III Seminário de IA e Direito, 2021. Disponível em: https://l1nq.com/y1Fnm. Acesso em: 20 nov. 2022.
FOLHA DE S. PAULO. Parlamento Europeu aprova projeto para regulamentar uso da inteligência artificial, 2023. Disponível em: https://acesse.one/OyNXY. Acesso em: 21 jul. 2023.
FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. Inteligência artificial. Tecnologia aplicada à gestão dos conflitos no âmbito do Poder Judiciário. 2. ed. Disponível em: https://l1nq.com/ukaoE. Acesso em: 22 nov. 2022.
JUNIOR, C. N. M; NUNES, D. Desafios e oportunidades para a regulação da inteligência artificial: a necessidade de compreensão e mitigação dos riscos da IA. Revista Contemporânea, v. 3, n. 7, 2023. Disponível em: https://l1nq.com/ex5zM. Acesso em: 20 de jul. 2023.
LAGE, Fernanda de Carvalho. Manual de inteligência artificial no direito brasileiro. São Paulo: Juspodivm, 2022.
O GLOBO. UE aprova proposta para regular Inteligência Artificial, 2023. Disponível em: https://l1nk.dev/PTnxV. Acesso em: 20 jul. 2023.
PEIXOTO, Fabiano Hartmann; SILVA, Roberta Zumblick Martins da. Inteligência artificial e direito. Curitiba: Alteridade, 2019.
SANTOS, G. S. Do risco de lesão aos direitos e garantias fundamentais diante da propensão estereotipada da inteligência artificial. 2021. Disponível em: https://acesse.dev/avhGQ. Acesso em: 22 nov. 2022.
SENADO FEDERAL (Brasil). Projeto de Lei no 2338/2023. Dispõe sobre o uso da Inteligência Artificial. Disponível em: https://acesse.dev/Wjbnc. Acesso em: 25 maio 2023.
SENADO FEDERAL. CJSUBIA, Comissão de Juristas responsável por subsidiar elaboração de substitutivo sobre Inteligência Artificial no Brasil. Relatório final. Brasil, 2022. 908 p.
VALE, L. B. do; PEREIRA, J. S. S. S. P. Teoria geral do processo tecnológico. São Paulo: Thomson Reuters Brasil, 2023.
VIEIRA, L. M. A problemática da inteligência artificial e dos vieses algorítmicos: caso COMPAS. 2019. Brazilian Technology Symposium. Disponível em: https://l1nq.com/JrvqE Acesso em: 20 jul. 2023.
Publicado
Cómo citar
Licencia
Derechos de autor 2024 International Journal of Digital Law
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).